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O apontar de algumas escrituras do

"conhecimento maior, superior", começa generoso. 

Assenta seu início onde você, identificado com

corpo/mente, se encontra. 

 

E vai oferecendo passos para a desobstrução dos equívocos, inclusive do equívoco de onde você realmente se encontra... 

Ou seja, você não se encontra aonde você acha que se encontra.

 

Mas como a convicção está distorcendo a verdade, assim, muito delicadamente o apontar chega até o lugar que você imagina que é onde você está para mostrar que é equivocado - como um mestre dos sonhos que te aparece em várias formas para avisar que é um sonho!

O laço que te ata na convicção da identidade com o corpo-mente é muito vigoroso. Com nuances inimagináveis, o apontar penetra como um diamante que corta todas as matérias. 

Por isso, não se apresse ao chegar a Satsang. Paciência é atributo. Paciência que aí está por saber que há estes diversos territórios de convicções distorcidas, e que a gentileza de te fazer olhar cada lado do prisma demanda sua dedicação de ir até o fim.

- Veetshish Om

***

 

Comece a se dar conta de que isso que você percebe, como sentimentos e sensações, emoções e pensamentos, existe na luz da consciência, apenas surge na luz da consciência, é a face manifesta do próprio infinito.

 

Por um instante, não segure nada, não impeça nada de surgir e não impeça nada de ir embora, e perceba essa abertura radical, sempre presente, que é a sua natureza, a sua essencial verdade.

 

Desça para o coração, desça esse reconhecer para as entranhas, para o pulsar da vida. A partir desse reconhecer, acontece a assimilação e a transformação do centro de identidade, que se desloca de uma individualidade separada para esse Infinito Sempre Presente.

 

É a investigação, é a meditação, que surge como um convite, e a partir da clareza que emerge deste reconhecimento, enfim encarna-se o Infinito!

 

Ao se reconhecer Infinito e sempre presente, a espontaneidade das atitudes brotam de outro lugar que não desse foco do eu-de-identidade-separada, a atitude brota do centro do próprio momento,

 

Perceba todos esses jogos de interpretações, e discursos, e reconheça de novo a vida, viva e pulsante, no mistério do coração batendo, do corpo aqui presente, do céu e do ar e dos sons, a face desse momento que é isso tudo.

 

Investigue e veja que mesmo a atitude que vem não é a “minha” atitude, é a atitude do Todo atravessando aqui.

 

Você mesmo é a Verdade!

- Veetshish Om

***

Ignorância, medo e Ver

(DA FORMA QUE SURGEM NA NÃO-DUALIDADE)

 

Medo não é uma coisa.

Medo é ignorar.

Ver é reconhecer,

Saber.

Não há o que lutar contra o medo,

Medo não é uma coisa.

É ignorância.

É Não ver.

Ver é simples.

É não medo

Pois é saber.

 

- Veetshish Om

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