Bhadra:
Uma questão ficou ecoando aqui.
Entendo que a identificação com um eu separado é o centro do sofrimento ou confusão, é um sinal mesmo de que o olhar não está na direção certa. Me parece que o sofrimento é um alerta de que ainda “se está a caminho”. Claro que isso é visto da perspectiva da mente, onde um processo de clarear acontece. Mas o reconhecimento, me parece, não tem lugar senão na mente. Não existe alguém que se esclarece mas um padrão de pensamentos que se altera. Então 'essa localidade' passa a atuar como ou a partir da Consciência. A expressão disto é felicidade, paz, amor. Não é negar a dor física nem este ou aquele sentimento, nem escolher isso ou aquilo. Se a visão de mundo realmente muda, existencialmente falando, a repercussão no corpo-mente é natural.
Soa aqui como um lembrete para não parar no meio do caminho.
Veetshish:
Muito claro, Amada Bhadra!
Mais que um eu individual que parece existir em si mesmo, o grande programa chamado mente ganha clareza, ainda que aconteça em cada ser individual ("essa localidade")!
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